sábado, 8 de setembro de 2012

5 ideias verdes que podem transformar o mundo

É sem dúvida gratificante e esperançoso ver que temos gente e organizações realmente pensando em tecnologias que viabilizem a tal da "economia verde" ou de "baixo carbono" como preferir, melhor ainda seria se nossas políticas públicas e a consciência dos consumidores seguissem nessa mesma linha, quero dizer de realmente reconhecer e valorizar, cada qual com  seus mecanismos meios de fomentar iniciativas semelhantes, por mais, surrealistas que possam parecer.

O Estado de um lado, poderia por meio das políticas públicas ao invés de soltar incentivos fiscais de forma emergencial, apenas para tirar do sufoco setores da economia, sacrificados com a crise e baixa competitividade do país, que em boa parte também é resultante da sua ineficiência, que permitindo que o país tenha hoje uma estrutura logística sucateada e cara, além de um nível de burocracia e entraves fiscais  que fazem com que as empresas tenham cada vez mais uma estrutura pesada para resolver questões burocráticas e de baixo valor agregado em termos de retorno para a sociedade, poderia, investigar setores inovadores e promover incentivos fiscais, educacionais e estruturais para que essa vertente do desenvolvimento tecnológico e obviamente econômico se desenvolvesse dentro do seu potencial que é enorme.

Os consumidores por sua vez, deveriam ter mais consciência e atenção sobre o que consomem, pois cada um de nós na condição de consumidores, temos em mãos uma "arma" de alto potencial no impulso favorável ou desfavorável a promoção de uma economia de baixo carbono. Cada escolha por um produto na hora da compra é um voto de concordância sobre quais atributos foram entregues junto a marca do produto escolhido e este atributos se materializam na forma como as empresas gerencial seus negócios, quero dizer, se suas práticas empresariais são éticas na relação com o Estado, fornecedores, clientes e concorrentes, sua seu sistema produtivo é dotado de investimentos e gerenciamento capaz de reduzir de forma significativa os impactos ambientais ou ainda eliminá-los na medida do possível, se estes mesmos cuidados são tomados na gestão da sua cadeia de suprimentos, se a empresa observa e se mantém aderente a diretrizes básicas de direitos humanos, como não discriminação, assédios, regularidade de jornada, saúde e segurança ocupacional e seguridade social.

Quando negligenciamos condições básicas como está não estamos apenas sendo alienados, mas corroborando para que a sociedade caminho para lugares questionáveis em termos de desenvolvimento sustentável, assim como perdemos a oportunidade de dar passos importante no impulso e valorização de uma economia de baixo carbono e isto, não é responsabilidade do estado ou das empresas, mas sim de todos nós, como pessoas tomadoras de decisão a cada escolha que realizamos. Pequenos gestos, promovem grandes mudanças no final do dia, acredite e faça!

Fonte: Exame.com
Autora: Vanessa Barbosa
07/09/2012
link: http://exame.abril.com.br/meio-ambiente-e-energia/sustentabilidade/noticias/5-ideias-verdes-e-simples-que-podem-mudar-o-mundo?p=1#link


Quiosque solar ilumina a África

Imagine um lugar onde o pôr do sol significa a escuridão total e quem quiser um pouco de luz para estudar ou trabalhar durante a noite precisa recorrer a lampiões de querosene, cuja fumaça é extremamente prejudicial à saúde. Pelo menos 1,5 bilhão de pessoas no mundo vivem nessa condição de isolamento energético, sem acesso à rede elétrica. Mas uma nova invenção pode mudar isso. É o SolarKiosK, um quiosque movido a energia solar, ou como chamam seus criadores, a empresa alemã SolarKiosk GmbH, uma “unidade de negócios autônoma”. O primeiro exemplar começou a operar em julho num vilarejo da Etiópia, um dos países mais pobres do mundo.
SolarKiosk, quiosque solar ilumina regiões remotas da Etiópia
O quiosque vende de tudo: alimentos, pilhas, lanternas, bebidas, medicamentos, cartões para celular, entre outros produtos típicos de um posto comercial convencional. Seu diferencial, no entanto, reside da oferta de energia, limpa e renovável, produzida pelos paineis solares no teto. O sistema fornece eletricidade para uma geladeira que funciona como frigorífico comunitário e também para recarga de aparelhos celulares ou computadores. Dependendo das condições do local, dá até para oferecer TV, internet e música. O próximo passo é expandir o projeto para as regiões mais remotas de toda a África, onde 800 milhões de pessoas não têm acesso à energia. Para isso, a empresa busca apoio de investidores e Ongs.


Bola transforma chutes em energia

Em muitos países africanos, boa parte da população não tem acesso à eletricidade e acaba recorrendo às lâmpadas de querosene, um perigo para saúde. Segundo o Banco Mundial, inalar a fumaça emitida por essas lâmpadas é equivalente a fumar cerca de dois maços de cigarros por dia. Pensando em melhorar a vida dessas comunidades carentes, quatro estudantes da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, desenvolveram um projeto que usa o popular futebol para reduzir a exposição da população ao perigo.
Bola que transforma chutes em energia elétrica
Eles criaram a sOccket, uma bola que tem a capacidade de gerar energia a partir dos chutes dos jogadores. A energia armazenada pode ser então usada posteriormente em luminárias e lâmpadas LED de baixa tensão, ou para recarregar telefones celulares. Durante quinze minutos de jogo, a bola, que é um pouco mais pesada do que o normal (tem cerca de meio quilo) gera acumula energia suficiente para manter acesa uma lâmpada de LED por três horas. Dessa forma, as comunidades podem gerar sua própria eletricidade brincando.

Giradora: a máquina de lavar que dispensa energia

Projetada com apenas 40 dólares (cerca de 80 reais), a Giradora é uma máquina de lavar que dispensa energia elétrica e ainda poupa água. Semelhante a um cesto de roupas, ela é acionada por um pedal, e necessita apenas de um terço da água usada por aparelhos convencionais. Ela foi idealizada pelos designers Alex Cabunoc e Ji A You, que bolaram a solução depois de visitarem regiões negligenciadas pelo poder público e constatarem que os moradores perdiam de 3 a 5 horas lavando roupa na mão.
Giradora, máquina de lavar que dispensa energia elétrica
O funcionamento é bem simples: basta colocar as roupas sujas no interior, sentar sobre o aparelho que tem um tampa acolchoada, e bombear com o pé o pedal localizada na base. Quanto mais se pedala, maior a velocidade de giro e melhor o resultado final da limpeza. Além de ser econômica e ecológica, a Giradora é também mais saudável que a prática arcaica, de passar horas inclinado sobre uma pia, evitando assim efeitos colaterais indesejados como dores nas costas e lesões no punho.

Uma bicicleta de papelão de apenas 9 dólares

Embora pareça impossível, o israelense Giora Kariv mostrou que dá para construir quase qualquer coisa com papelão reciclado. Com uma bagatela de apenas 9 dólares, ele criou uma bicicleta a partir das embalagens descartadas pelo comércio. Ele acredita que sua bike ecológica pode melhorar a vida de comunidades pobres porque, além de estimular a reciclagem, ela é forte, durável e, principalmente, barata.
Mais do que uma boa dose de criatividade, o israelense precisou foi mesmo de uma enorme determinação.
Bicicleta de papelão criada pelo israelense Giora Kariv
“Não havia conhecimento no mercado sobre comotrabalhar com papelão além da confecção de embalagens. Então, fui testando métodos diferentes. Basicamente, uso a mesma técnica de dobraduras de origamis japoneses”, explica. Kariv trabalhou duro e dobrou muito papelão para chegar ao protótipo ideal, que combina o design tradicional de uma bike e a resistência – ela tem capacidade de suportar o peso de uma pessoa de até 140 quilos. O resultado impressiona: uma vez pronta, não dá nem para acreditar que é feita de papelão.
Bolsa purifica água usando raios solares
São Paulo - O acesso universal à água potável, um direito fundamental de todos, ainda está longe de ser realidade. Segundo estudo da Onu, 97 em cada 100 pessoas que moram áreas rurais de países menos desenvolvidos não contam com água canalizada, enquanto 15% da população bebe água diretamente de rios e lagoas. Pensando em revolucionar a rotina destas famílias, os designers norte-americanos Ryan Lynch e Marcus Triest criaram uma bolsa que funciona como recipiente para transporte de água e também como purificador.
Solar Bag, a bolsa que purifica água com raios do sol
A “Solar Bag”, como foi chamada, usa duas camadas de polietileno – uma transparente e outra preta no fundo – para maximizar o aproveitamento de raios ultravioletas do sol, responsáveis pela descontaminação da água. De acordo com os designers, ela é capaz de purificar 2,5 litros de água no período de seis horas, tempo que muita gente na África subsaariana leva caminhando quilômetros sob o sol ardente até uma fonte de água disponível. No fundo da bolsa, há ainda um tubo que facilita a retirada da água limpa. Outro benefício é o baixo custo da Solar Bag, de até 5 dólares, dependendo da escala de produção.





domingo, 2 de setembro de 2012

Executivo de sustentabilidade é valorizado por empresas

Falando como um apaixonado pelo tema, que já milita em prol da sustentabilidade, responsabilidade, social, desenvolvimento sustentável, direitos humanos, enfim, o nome que queiram dar há mais de 18 anos, destes 14 profissionalmente, passando por diferentes organizações e empresas e em cada um delas aprendendo um pouco mais e buscando fazer a diferença no sentido de influenciar pessoas e criar novas perspectivas para o desenvolvimento de modelos de negócios mais sustentáveis.

Além disso, hoje na condição de associado fundador e vice presidente do Conselho Deliberativo da ABRAPs e profissional atuante na área, ver esta matéria na Folha de São Paulo, mostrando de forma clara e objetiva o papel, valor e desafios do profissional de sustentabilidade que atuam nas organizações empresariais é um motivo de orgulho muito grande. Também traz uma uma sensação gostosa de trabalho bem feito, mas isto não quer dizer que já estamos com o dever cumprido, pelo contrário, ainda há muito por fazer, afinal a própria matéria retrata bem, que uma coisa é reconhecer o papel dos profissionais que militam nesta área, outra é realmente colocá-los no centro das decisões, influenciando para que boa parte das decisões de negócio considerem também outras referências, variáveis e vozes, sendo algumas pouco convencionais ao business as usual.

Afinal as questões sociais, ambientais, culturais e polítricas não estão em momento algum dissociadas das questões econômicas e de viabilidade de um negócio que deseja ser realmente sustentável e capaz de realmente agregar valor a sociedade, aos consumidores e também as seus investidores que terão a perspectiva de um negócio bem gerenciado, livre de risco evitáveis e sintonizados com as reais demandas da sociedade.

Parabéns a todos os profissionais que resolveram se dedicar a causa da sustentabilidade e um parabéns especial a toda equipe da ABRAPs que há três anos, vêem incansavelmente buscando meios de colocar o papel deste profissionais em outro patamar na sociedade e obrigado a Delloite por ter trabalhando seriamente na pesquisa.

Só orgulho e alegria!
Fabiano Rangel

------------------------------------------------------

Fonte: Folha de São Paulo
ANDRÉ PALHANO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
28/08/2012 - 05h00



Eles são chamados de "românticos", "idealistas" e até "utópicos". Tentam convencer seus pares de que resultados econômicos não são tudo na vida da empresa, que variáveis socioambientais precisam ser incorporadas à gestão e que o bom relacionamento com públicos até então considerados de menor importância, como ONGs e comunidades do entorno, é fundamental para o negócio.

São os profissionais de sustentabilidade, uma fauna cada vez mais representativa dentro das grandes e médias empresas, cujo trabalho é lidar com temas que vão desde a orientação do investimento social privado até a implementação de novas políticas de gestão interna.





Nos cartões de visita, nomes como Cidadania Corporativa, Responsabilidade Social, Desenvolvimento Sustentável, Sustentabilidade e Ambiente, entre outros, revelam a distância de um tratamento único para o tema dentro das corporações.

A área tem despertado a atenção de executivos e de estudantes. Não apenas pela possibilidade de trabalhar com uma causa considerada nobre no árido universo corporativo, mas também pela notável ampliação da demanda por esse perfil de executivo nos últimos anos, aliada a benefícios atraentes.
"Ainda que exista dificuldade de encontrar executivos com uma visão pronta, consolidada, o que vemos hoje é uma busca permanente por esse profissional", diz Fábio Mandarano, da Delloite.

Ele coordenou uma pesquisa encomendada pela Associação Brasileira dos Profissionais de Sustentabilidade (Abraps), que demonstra a expectativa de ampliação das equipes de sustentabilidade em uma em cada quatro empresas (26%) consultadas em 2012. Nas demais, não há previsão de cortes no período.
A pesquisa revela equivalência salarial e de benefícios dos executivos da área de sustentabilidade com os outros departamentos, que variam de R$ 2.796 a R$ 25.149, segundo a função exercida.

BARREIRAS
O aumento da demanda e os salários atrativos, porém, ainda têm reflexos tímidos sobre o que é considerado hoje um dos principais desafios desse profissional nas empresas: participar ativamente das decisões estratégicas.

Em boa parte dos casos, esses profissionais estão distantes dos centros de decisão, com acesso restrito aos principais executivos, e acabam tendo um poder limitado.
"É um erro e as empresas que o cometem correm o risco de ficar para trás. Muitas ainda não entenderam que essa área deve estar no centro das decisões, caso contrário será meramente uma peça de marketing institucional", diz Claus Richard Blau, da consultoria Korn/Ferry.

"Alcançar a representatividade necessária dentro das empresas está diretamente ligado à clareza com que as principais lideranças enxergam a sustentabilidade como valor estratégico ao negócio", diz Alexandre Mac Dowell, vice-presidente da Abraps.

sábado, 1 de setembro de 2012

Mulheres têm papel fundamental no crescimento econômico da América Latina e do Caribe

O artigo que segue abaixo, traz uma perspectiva importante de ser observada em termos de fomento ao desenvolvimento socioeconômico, direitos humanos e equidade de gênero que embora, muitas vezes seja desconsiderado pelo PIB e planejamento estratégico de financistas e empresários, guarda total relação com o desenvolvimento econômico e portanto, gera com reflexos diretos sobre o desempenho e resultados das empresas, em especial àquelas dedicadas a bens de consumo de primeira necessidade ou de valor agregado ao bem estar do lar.

Investir no desenvolvimento da mulher em países com histórico de desigualdades acentuadas e machismos como foi e é o Brasil (quem não acredita é só assistir Gabriela ou ler Jorge Amada... pois usávamos e ainda usamos as mulheres de forma unilateral de muitas formas e não apenas na cama), inclusive no reconhecimento da igualdade básica de direitos (para quem já se esqueceu, o direito ao voto feminino é recente frente a história do país), também é investir também no próprio desenvolvimento econômico e melhoria dos resultados do negócio (sendo este o argumento que mais convence a muitos capitalistas ferrenhos, que se justifica em ter que ser lucrativo ou não é coisa de empresa, porque antes disso, estamos falando de ser ético, justo e respeitoso com as relações de gênero, mas para muitos isto é conversa filosófica, teórica e ideológica).

Identificar a posição da mulher apenas como um complemento de renda é uma forma de favorecer este cenário de desigualdades e também de prejuízo aos homens, porque se de um lado elas são vistas desta forma, nos sustos econômicos os homens tende a ser os primeiros a terem seus empregos em riscos e esta relação se inverte diametralmente da noite para o dia, porque as mulheres têm menores salários (como foi feito no início da revolução industrial, grande depressão de 29 e guerras mundiais, coo dito, existem muitas formas de usar a mulher de forma conveniente e unilateral que não apenas na cama) e isto, certamente impacta nas escolhas de consumo, resultados dos negócios, produtividade do trabalho da mulher, assim como sua qualidade de vida, escolhas e papeis que assume na sociedade, mas também escraviza e vulnerabiliza o homem em dados lugares, inclusive sobre o direito não participar ativamente da vida familiar e educação dos filhos, porque isto é coisa de mulher.

 ---------------------------------------
 Fonte: The World Bank 
Link: http://www.worldbank.org/pt/news/2012/08/29/women-play-key-role-in-economic-gains-in-latin-american-and-caribbean 

Mulheres têm papel fundamental no crescimento econômico da América Latina e do Caribe
Agosto 29, 2012

A participação feminina no mercado de trabalho vem aumentando, principalmente nos últimos 10 anos.

World Bank DESTAQUES DO ARTIGO
• A crescente participação feminina no mercado de trabalho teve papel importante na redução da pobreza na região.
• Sem o trabalho delas, os índices de pobreza extrema na região em 2010 teriam sido 30% maiores.
• Ainda há obstáculos a vencer, incluindo a diferença salarial marcante entre homens e mulheres.

A imagem de mulheres indo trabalhar todas as manhãs nas ruas da América Latina há muito deixou de ser algo novo. Na verdade, a participação feminina no mercado de trabalho vem aumentando, em particular nos últimos 10 anos. Esse crescimento deu origem a transformações sociais significativas e à melhoria das condições econômicas da região. Tanto isso é verdade que, se não houvesse mais mulheres trabalhando, os índices de extrema pobreza em 2010 teriam sido 30% maiores.

Algo muito parecido pode ser dito sobre os recentes progressos da região no que diz respeito à desigualdade social. Segundo um novo estudo do Banco Mundial – O Efeito do Poder Econômico das Mulheres na América Latina e no Caribe –, lançado hoje, no Diálogo Interamericano, em Washington, o mercado de trabalho recebeu mais mulheres de baixa renda do que as de rendimentos altos. Isso representa um dado importante na redução da pobreza na região.

Ajuda no enfrentamento aos choques econômicos Especialmente durante a crise global de 2009, o fato de as mulheres terem boa participação no mercado de trabalho ajudou a região a enfrentar os choques econômicos. Os lares que contavam somente com a renda dos homens tornaram-se mais vulneráveis do que aqueles em que o homem e a mulher trabalhavam. “Muitos homens perderam seus empregos durante a crise e contaram com a renda vinda do trabalho feminino para reduzir a pobreza”, disse Louise Cord, gerente do Banco Mundial para o Grupo de Gênero e Redução da Pobreza.

As mães solteiras que trabalham são as que enfrentam o maior risco de pobreza. De fato, as famílias urbanas em que apenas a mulher trabalha têm 1/3 a mais de chance de ser extremamente pobres do que aquelas chefiadas apenas por um homem. Na América Latina e no Caribe, o aumento da participação feminina no mercado de trabalho aparentemente corresponde a maiores taxas de ingresso das mulheres na educação.

Em muitos países da região, a lacuna de gênero na educação foi revertida: há mais mulheres do que homens frequentando a escola. Existe uma diferença salarial que desfavorece cada vez mais as profissionais qualificadas da região. Louise Cord Gerente do Banco Mundial para o Grupo de Gênero e Redução da Pobreza As mulheres ainda ganham menos No entanto, ainda há grandes obstáculos.

Mulheres em países como Chile, Brasil, México e Peru recebem salários menores que os homens, principalmente nos cargos de chefia.

Essa discrepância é cada vez maior, explica Louise Cord. “Apesar de terem diploma de ensino superior, apesar de o reconhecimento de experiência não decair tão rapidamente para as mulheres quanto para os homens, vê-se uma diferença salarial que desfavorece cada vez mais as profissionais qualificadas da região.” Além disso, as mulheres em países como o Brasil tendem a ter uma participação grande em setores de baixa produtividade.

Os índices de violência de gênero e de gravidez entre as adolescentes também tendem a ser altos na região – indicando que as mulheres têm poucas condições de fazer as próprias escolhas e alcançar seus objetivos. O relatório propõe que as políticas públicas foquem em três elementos para ajudar a aumentar o poder econômico das mulheres: ampliar as oportunidades no mercado de trabalho, aumentar a capacidade delas de traçar metas e alcançá-las e apoiar cada vez mais os lares pobres chefiados apenas pelas mulheres.